quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Síndrome de Down - Tratamento





Vários aspectos podem contribuir para um aumento do desenvolvimento da criança com síndrome de Down: intervenção precoce na aprendizagem, monitorização de problemas comuns como a tiróide, tratamento medicinal sempre que relevante, um ambiente familiar estável e condutor, práticas vocacionais, são alguns exemplos. A síndrome de Down salienta as limitações genéticas e no pouco que se pode fazer para as sobrepor e também salienta que a educação pode produzir excelentes resultados independentemente do início. Assim o empenho individual dos pais, professores e terapeutas com estas crianças pode produzir resultados positivos inesperados.


As crianças com esta síndrome apresentam frequentemente redução da tonificação dos órgãos fonoarticulatórios e consequentemente falta de controlo motor para a articulação dos sons da fala, além de um atraso no desenvolvimento da linguagem. O fonoaudiólogo será o terapeuta responsável por adequar os órgãos responsáveis pela articulação dos sons da fala além de contribuir no desenvolvimento da linguagem.


Os cuidados com a criança com síndrome de Down não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente e devem estimular os seus esforços. Devem ajudar a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente, quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhores condições terá para enfrentar o futuro. A criança com síndrome precisa de participar na vida da família como as outras crianças. Deve ser tratada como as outras, com carinho, respeito e naturalidade. A pessoa com síndrome de Down quando adolescente e adulta tem uma vida semi-independente. Embora possa não atingir níveis avançados de escolaridade, pode trabalhar em diversas outras funções, de acordo com o seu nível intelectual.


Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e ultrapassado muitas barreiras. Em todo o mundo há pessoas com síndrome de Down que estudam, trabalham, vivem sozinhas, casam-se e chegam à universidade.




Aprendizagem


O preconceito e o senso de justiça em relação à síndrome de Down no passado, fez com que estas crianças não tivessem nenhuma oportunidade de se desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na possibilidade de alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e portanto excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com síndrome apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, adaptar-se a situações novas e por isso todo o aprendiz deve sempre ser estimulado a partir do concreto tendo necessidade de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de jogos educativos, tornando a actividade divertida e interessante. O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida quotidiana, despertando assim o interesse pela aprendizagem, neste processo a criança com síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.

1 comentário:

  1. NA CIDADE QUE MORO, JUIZ DE FORA MG, AINDA NAO SE FALA NA INCLUSAO SOCIAL. PESSOAS COM DEFICIENCIA VIVEM DE CARIDADE. INCLUSAO SO NO PAPEL E AS ESCOLAS NAO SABEM LIDAR COM AS DIFERENÇAS

    IAGO BEDIM JUIZ DE FORA MG

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