quarta-feira, 26 de maio de 2010

Entrevista à professora Andreia, directora de turma

1) Quantos alunos tem na sua direcção de turma com síndromes ou deficiências?
R: Tenho dois.
2) Que tipo de síndromes ou deficiências possuem?
R: Tenho um aluno com X-Frágil e uma aluna com deficiência mental moderada.
3) Esses alunos têm todas as disciplinas como os outros alunos sem problemas?
R: O aluno com X-Frágil tem currículo especial, está matriculado nas disciplinas de Educação Tecnológica, Tic, Educação Física, Formação Cívica, Área de Projecto.... Embora ele não vá às aulas. Ele rejeitou a turma, ainda consegui levá-lo a uma aula de educação cívica mas depois não voltou. Ele acompanha os funcionários.
A aluna com deficiência mental moderada tem adaptações curriculares. Frequenta todas as aulas como o resto dos alunos mas a nível de testes, fichas, tem algumas modificações, sendo mais adequados com o nível dos seus conhecimentos.
4) Como interagem os alunos da turma com eles?
R: Que me tenha apercebido não há qualquer tipo de discriminação, se houver é num sentido positivo, no caso da aluna com deficiência mental moderada, é no sentido de a "apaparicarem", principalmente o grupo de amigas. Não a põem de lado.
Quanto ao aluno com X-Frágil não tenho como saber porque ele não vai às aulas.
5) O aluno com X-Frágil e a aluna com deficiência mental moderada estão integrados?
R: O aluno com X-Frágil nesta turma não se integrou, rejeitou-a. A mudança que houve da turma do ano passado para esta fez a diferença e contribuiu para essa rejeição porque ele ia às aulas o ano passado. A outra aluna está muito bem integrada.
6) Como é que esses alunos se comportam na sala de aula?
R: O aluno com X-Frágil não sei, o ano passado era bem comportado.
A aluna com deficiência mental moderada, é muito calada, por isso não há muito a dizer, o comportamento é normal.
7) Quando há um qualquer problema com esses dois alunos, como lida com a situação?
R: Com o aluno com X-Frágil não há grandes problemas. O que conheço dele é mais pessoal, na escola não há grande contacto porque quase não o vejo, não vai às aulas, como já disse.
A aluna com deficiência mental no início rejeitou a professora de ensino especial porque não é a mesma do ano passado. Tive de chamar os pais algumas vezes para tentar resolver o problema e tentar convence-la que a mudança não é uma coisa má. Tento resolver sempre os problemas a conversar.

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